Vereadores de Canapi custarão R$: 167 mil reais por mês aos cofres do município a partir de 2021 com direito a R$: 06 mil reais de salário, carro a disposição e dois assessores cada.

Valor total leva em consideração além de salários e benefícios dos 11 parlamentares eleitos, os gastos para funcionamento, manutenção da Câmara Municipal e servidores.

Não! Os vereadores de Canapi não aumentaram os próprios salários para 2021 como vergonhosamente ocorreu em outros municípios do sertão e do país, mas não pensem que foi por crise de consciência, afinal de contas, em 2016 a Câmara Municipal de Canapi foi uma das poucas em todo o estado de Alagoas que promoveu um verdadeiro espetáculo de esbanjamento de recursos públicos ao elevar o salário do prefeito de R$: 14 mil reais para R$: 21 mil reais, fato que ganhou repercussão nacional, haja vista que a época o gestor canapiense passou a ganhar mais do que o prefeito da maior cidade do país (São Paulo/SP), além de um aumento de 50% no salário do vice-prefeito passando de R$: 07 mil reais para R$: 10,5 mil reais e em 50% nos salários dos seus vereadores de R$: 04 mil reais para R$: 06 mil reais, acrescido de 168% de reajuste na verba indenizatória de R$: 1,5 mil reais para R$: 04 mil reais, ao contrário dos municípios vizinhos de Mata Grande e Inhapi onde os vereadores mantiveram seus proventos, respectivamente em R$: 2,8 mil reais e R$: 3,5 mil reais.

Todavia, para a próxima legislatura que se inicia na próxima sexta-feira dia 1º de Janeiro de 2021, os vereadores canapienses permanecerão custando aos cofres públicos mensalmente R$: 167 mil reais por mês, conforme o duodécimo constitucional de R$: 1,8 milhão para 2021, o que dará direito aos parlamentares além do gordo salário de R$: 06 mil reais, carro a disposição, combustível e dois assessores, haja vista que a Câmara aprovou em sessão extraordinária nesta segunda-feira (28) um projeto de resolução aumentando de um para dois assessores para cada vereador.

O valor total mensal gasto com os vereadores aqui exposto, leva em consideração além de salários e benefícios dos 11 parlamentares eleitos, os gastos para funcionamento, manutenção da Câmara Municipal e servidores, uma realidade política muito diferente da realidade social de um município cujo 90,2% da população de acordo com o último censo do IBGE/2010 é vulnerável a pobreza e 43,4% vive em situação de extrema pobreza.

 Por: Marcio MartinsCrédito: Reprodução/CA

 

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